Já falamos em outros textos sobre o crescimento da tendência dos veículos que reduzem ou eliminam completamente o uso de motores a combustão. Mas você sabe como os caminhões elétricos podem impactar no setor, quais são desafios e as atuais opções no mercado?
Muita gente já entende que é possível reduzir a quantidade de poluíção com o uso de motores elétricos. Mas essa é uma iniciativa ainda em desenvolvimento, onde os recursos tecnológicos aplicados ainda precisam passar por uma ‘popularização’ para se tornarem acessíveis ao público geral.
Incentivos para a compra e venda desses veículos, como isenção nacional e estadual de impostos, são opções para popularizar tal produto, por exemplo.
De quebra, a geração de energia elétrica no Brasil precisa ser mais limpa, pois não adianta cortar parte da poluíção. Só a ação de mudar para veículos elétricos não é o suficiente.
Em contrapartida, um estudo da Nature Sustainability revelou que mesmo em países que utilizam fontes de energia não renováveis (carvão mineral, gás natural, energia nuclear, entre outros), a redução no uso de motores a combustão já se mostra eficiente.
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Você deve estar se perguntando qual é a autonomia de um caminhão elétrico, não é mesmo? Infelizmente ainda não é muita coisa e alguns modelos podem variar entre 300 km e 350 km percorridos a cada carga 100% completa da bateria.
Sim, devemos levar em consideração que muitos caminhões são utilizados para grandes viagens e necessitam ter uma autonomia muito maior e isso ainda precisa ser mais desenvolvido pelo lado dos elétricos.
Então por onde é possível começar essa mudança? Pelo transporte urbano. Caminhões que percorrem distâncias menores e levam diversos tipos de mercadorias em pequenas e médias quantidades, que fazem entregas, que fazem mudanças (carreto). Há uma fatia importante nesse segmento que pode ser atendida pelos caminhões elétricos.
Atualmente, o segmento de caminhões elétricos está em expansão e com o passar dos anos e do apelo, promete aumentar gradativamente. Separamos alguns um pouco mais conhecidos aqui no Brasil, para que você possa conhecer mais os detalhes técnicos. Confira!
Com um motor de 409 cv de potência e 220 kgfm de torque imediato, o Volkswagen e-Delivery pode chegar a uma velocidade máxima de 100 km/h.
Já a autonomia do modelo pode variar entre 110 km e 250 km. Isso vai depender do tipo de pilotagem, do sistema de recuperação de energia das freadas e do conjunto pelo qual o comprador vai optar: o e-Delivery está disponível na versão 4×2, com três pacotes de bateria, e na versão 6×2, com seis pacotes de bateria.
O JAC iEV350T se destaca na autonomia, podendo variar entre 300 km e 350 km, de acordo com o modo de consumo que o condutor está utilizando.
O sistema de recuperação de energia também é importante para a autonomia desse caminhão elétrico. O modelo utiliza um sistema que transforma o motor elétrico em gerador de energia para a bateria quando o motorista tira o pé do acelerador. Isso pode elevar a autonomia do veículo em até 20%.
O outro caminhão elétrico da JAC é o iEV1200T, um pouco mais pesado que o iEV 350T. Ele tem autonomia que pode chegar a 250 km, sempre de acordo com o tipo de modo de consumo que está sendo usado.
Com 122,3 kgfm de torque imediato, o iEV1200T entrega agilidade e força na medida para trabalhos em trechos urbanos e de deslocamentos pequenos e médios. Vale lembrar que ele também tem o sistema de recuperação de energia quando o motorista tira o pé do acelerador.
Com seus 215 cv de potência e 117 kgfm de torque instantâneo, o BYD eT7 12.220 é mais uma opção nesse segmento. Ele conta com sistema de regeneração de bateria nas freadas e autonomia de até 230 km.
O modelo é equipado com duas baterias de 12V e 65Ah, que levam até três horas para serem carregadas (DC), segundo a fabricante.
Fechando a lista, temos o BYD eT18 21.250, que tem 245 cv de potência e 45,9 kgfm de torque.
A autonomia desse modelo também é de 230 km e tem velocidade máxima de 85 km/h. A fabricante promete um carregamento completo em menos de duas horas.
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