Todo mundo sabe que não está fácil comprar um carro zero km. Por isso, as pessoas que precisam de um veículo para trabalho estão buscando alternativas no mercado. Uma dessas possibilidades é o consórcio de carros usados e seminovos.
Mas antes de saber se essa é uma modalidade que vale a pena, precisamos entender um pouco mais sobre o que é consórcio e quais são suas regras.
O consórcio é uma modalidade de pagamento onde um grupo de pessoas (físicas ou jurídicas) se juntam para comprar bens em geral.
Para tornar isso possível, esse grupo paga parcelas periódicas (na maioria das vezes mensais) criando assim uma grande poupança, que vai possibilitar a compra do bem de cada pessoa.
A quantidade de parcelas, o valor de cada uma delas e o número de cotas no grupo é estabelecido em contrato, antes do início dos pagamentos. Quem cuida do fundo criado é uma empresa especializada, que é a administradora do consórcio.
Mensalmente, ou no espaço de tempo programado pela administradora, de acordo com o contrato, a compra de cada participante é contemplada via sorteio ou lance (proposta de antecipação de parcelas), com uma carta de crédito no valor do bem que será comprado.
Temos que considerar que o número de sorteios e lances depende muito da quantidade de dinheiro arrecadado. Mas todas as pessoas do grupo serão contempladas em algum momento.
Vamos supor que sua empresa precisa comprar um carro para trabalho e ela entra em um consórcio. Ao contrário de um financiamento, onde você adquire um bem e paga as parcelas, no consórcio você paga as parcelas e recebe o crédito para comprar à vista.
Mas no decorrer do pagamento das parcelas, sua empresa tem a chance de ser contemplada. Assim você segue com os pagamentos, mas já com a posse do bem.
Sim, é possível fazer consórcio de carros usados e seminovos, mas você precisa pensar bem para ver se esse é o tipo de negócio ideal.
Fique atento também ao tipo de empresa que administrará o fundo. Bancos podem não aceitar um consórcio de carros usados.
O recomendado é que seja escolhido um carro com até 5 anos de uso, já que ele desvaloriza cada vez mais com o passar do tempo.
Para motos usadas, esse tempo é ainda menor. Indicamos que você escolha um modelo com até 2 anos desde a fabricação.
Além disso, você deve ficar de olho no tempo limite entre a fabricação do veículo desejado e a data do consórcio:
Bom, se você chegou até aqui é porque ainda tem dúvidas sobre o assunto. Então para esclarecer ainda mais, confira uma lista de vantagens e desvantagens de fazer um consórcio de carros usados:
Cada pessoa ou empresa deve fazer um levantamento para saber o panorama da sua situação financeira e avaliar isso junto à necessidade de ter um veículo. Leve em consideração que você pode demorar para obter o veículo pelo consórcio.
Veja quando o consórcio de carros usados por ser uma boa ideia:
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No financiamento, o banco ou instituição financeira paga à vista pelo carro que você deseja, ao invés de disponibilizar o dinheiro em sua conta para uso livre.
Após a compra, você deverá pagar as parcelas diretamente ao banco, que aplicará uma taxa de juros.
Mas atenção: você poderá utilizar o carro, mas ele ainda não é seu completamente. Caso precise vendê-lo ainda durante o pagamento das parcelas, precisará da autorização do banco.
Se você atrasar o pagamento das parcelas, o banco poderá tomar o veículo e você perderá a posse. O nome disso é Alienação Fiduciária.
Além disso, lembre-se que, antes da concessão do crédito, será realizada uma análise do seu histórico financeiro.
Caso você opte pelo empréstimo, poderá receber o dinheiro em sua conta. Porém, seu vínculo com o banco continua, já que deverá pagar as parcelas do valor solicitado.
Mas vale ficar atento, pois as taxas de juros podem ser ainda maiores se comparado com o financiamento.
Por outro lado, em caso de atraso no pagamento das parcelas do empréstimo, você não perderá a posse do veículo comprado. Mas poderá ter restrições no seu nome em empresas de crédito.
Nesse caso, também pode ser feita uma análise do seu histórico financeiro, se você não tiver um crédito pré-aprovado.
É semelhante ao financiamento, porém sem o intermédio de um banco. Donos de concessionárias podem ceder crédito aos clientes por meio de uma nota promissória, um documento que registra uma dívida e obriga o comprador a pagar o valor dentro de um tempo preestabelecido.
Caso o comprador atrase as parcelas da nota promissória, poderá ser cobrado judicialmente pela dívida.
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