Os veículos com Alienação Fiduciária costumam ser vendidos por valores atrativos, mas será que vale a pena fazer esse tipo de negociação? Saiba tudo aqui!
Em linhas gerais, um financiamento de veículo é uma espécie de empréstimo com garantia. Isso quer dizer que o banco ou instituição financeira paga o valor total do bem e, em caso de inadimplência, o veículo pode ser recuperado para quitar a dívida.
Esse processo é chamado de Alienação Fiduciária e tem como objetivo mostrar para possíveis compradores do veículo que ele não está em propriedade total do vendedor, mas sim do banco ou instituição financeira responsável pelo financiamento.
Como a alienação que consta documento serve para mostrar que o proprietário do veículo está em dívida com o banco, só é possível “desalienar” esse veículo por meio da quitação de todas as parcelas restantes do financiamento.
É importante lembrar que a Alienação Fiduciária faz com que o veículo não possa ser transferido para o nome do futuro comprador, a não ser que haja a autorização do banco ou instituição financeira.
Nem sempre! A transferência de veículos com Alienação Fiduciária só pode ser feita com a autorização do banco ou instituição financeira envolvida no contrato. Então, se o comprador não tiver a intenção de quitar a dívida, mas sim de assumir as parcelas do financiamento, será necessário que ele passe por uma análise de crédito. Por dessa análise, a empresa responsável pelo financiamento irá definir se é possível fazer a transferência da dívida.
Por isso é importante fazer consultas veiculares antes de negociar veículos. Muitos carros usados e seminovos têm problemas que podem diminuir o valor de mercado, além de dificultar ou até mesmo impedir a transferência e o licenciamento anual.
Leia também: Como a consulta veicular pode ajudar a sua empresa nas negociações de veículos?
Para negociar veículos com Alienação Fiduciária, é necessário considerar alguns fatores:
Além do valor de compra, é necessário avaliar o valor da dívida que o vendedor tem com o banco, os débitos (IPVA, licenciamento e seguro DPVAT) que precisam ser quitados para que seja feita a regularização do veículo e a emissão de um novo CRV, além de possíveis custos com pequenos reparos para tornar o veículo mais interessante para a revenda.
O ideal é que a dívida com o banco seja paga à vista, assim é possível evitar os juros do financiamento e até mesmo conseguir diminuir o valor durante a negociação.
Os veículos usados e seminovos podem ter diversos problemas no histórico que comprometem o valor de revenda.
Os veículos de leilão, por exemplo, perdem cerca de 30% do seu valor de mercado, mesmo que estejam em boas condições de uso. Isso faz com que muitos compradores evitem a compra, o que comprometerá a sua margem de lucro.
Uma boa forma de evitar esse tipo de problema é por meio das consultas veiculares. No site da Checktudo, apenas pelo número da placa, é possível ter acesso a centenas de informações do histórico de qualquer tipo de veículo, o que garante a segurança das negociações.
Quer saber mais sobre as consultas veiculares da Checktudo?
1 – Primeiramente, você deve se certificar se todos os débitos estão pagos e atualizados. Os débitos do veículo são: IPVA, seguro DPVAT, taxa de licenciamento e multas.
2 – Em seguida, é necessário preencher o formulário, que pode ser encontrado no site do Detran, e pagar a taxa de arrecadação.
3- Provavelmente, será necessário fazer a vistoria do veículo em uma ECV (Empresa Credenciada de Vistoria). Você pode encontrar a lista de empresas credenciadas no site do Detran do seu estado.
4 – Com o laudo da vistoria em mãos, basta se dirigir ao Detran com os documentos solicitados, dar entrada no pedido de emissão de um novo CRV e aguardar a chegada do documento.
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