Aproximadamente 500 mil carros são roubados por ano no Brasil. Dos carros mais roubados no Brasil, grande parte desses veículos é revendida. Dados criminalísticos apontam que 7% dos veículos oferecidos no mercado possuem restrição por roubo ou furto.
Mas se engana quem pensa que os carros de luxo são os que mais estão na mira dos ladrões. Na verdade, os carros mais roubados no Brasil, em sua maioria, são populares, de acordo com o IVR (Índice de Veículos Roubados) divulgado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), que coleta suas informações a partir de apólices ativas e de dados informados pelas seguradoras.
Os modelos que são apontados como os mais roubados no país representam a divisão entre o número de ocorrências de roubo e furto e o total de unidades seguradas daquele modelo.
Os anos passam, mas a lista pouco se modifica:
Em síntese, estes carros estão sempre entre os carros mais roubados no Brasil, em 2019. Além de a lista fazer com que os compradores pensem duas vezes antes de negociar esses veículos, ela também interfere no seguro desses carros, que aumenta consideravelmente principalmente nas capitais nas quais os índices de roubo são maiores.
Principalmente para os lojistas que trabalham com a revenda de veículos, esses cenários representa um grande problema, principalmente quando não se sabe o histórico do veículo.
A consulta veicular é capaz de informar se o veículo possui histórico de furto ou se possui alguma ocorrência de roubo e furto ativa além de detalhar a informação.
Além da consulta veicular, existem outros pontos que podem indicar que o veículo não é confiável. Desconfiar de preços muito abaixo do valor de mercado é a primeira atitude para diminuir os riscos de comprar um veículo roubado ou furtado.
Além disso, exigir todos os documentos do veículo e certificar-se de que são originais também é uma maneira de garantir que o carro não foi roubado. Cheque se os dois furos do lacre na placa estão alinhados e sem rebarbas ou marcas de lixas e veja se o lacre e seu fio estão rompidos. Por fim, procure em algumas peças como nos vidros e na etiqueta do cinto de segurança a sua data de fabricação: um carro fabricado em 2010, por exemplo, não pode ter peças de 2012.
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