Quando se fala em veículos usados, não adianta anunciá-lo por um valor muito abaixo do mercado, porque é isso irá comprometer o seu lucro, e nem pedir um valor muito acima, o que fará o veículo ficar encalhado. Não saber definir o preço é um dos erros mais comuns em anúncios de vendas de veículos, e sempre é um ponto-chave, e que ganhou ainda mais destaque pela facilidade do consumidor em comparar preços online.
Todo veículo possui características individuais que interferem no preço, como: consulta placa, ano de fabricação, modelo e versão, motor e quilometragem. Além disso, como em qualquer outro mercado, a venda de carro, moto ou caminhão usados, ou veículos financiados, também sofre influência da lei da oferta e demanda. Modelos pouco procurados normalmente são anunciados por valores mais baixos na tentativa de não encalhar. O contrário acontece com veículos que costumam ser cobiçados e que podem ter uma variação acima da tabela.
Cuidados para vender veículos com segurança.
É praticamente impossível falar de compra e venda de veículos sem citar a tabela Fipe. Ela serve de referência de preço de veículos usados no Brasil. O índice é baseado na coleta de preços de carros, motos e caminhões usados, seminovos e novos no mercado nacional. Os pesquisadores responsáveis pelo índice descartam os preços muito altos e muito baixos, e os números restantes são usados para criar uma média. Esse é o valor que vai constar para aquele determinado veículo na tabela, que é atualizada mensalmente.
É importante saber que acessório não devem aumentar o preço, mas facilitá-la. Isso porque acessórios são itens pessoais e a cada um valoriza os itens de forma diferente.
Quanto mais antigo for o veículo, menor será o seu valor. Um veículo seminovo apresenta diferença média de 15% de um ano para o outro. Já nos automóveis com mais de cinco anos, a diferença de preço chega a 10% e, nos carros mais velhos, de 5% a 6%.
Um carro que apresenta uma quilometragem acima da média costuma perder até 15% do seu valor, e o contrário acontece com um carro que tem baixa rodagem, que é mais valorizado.
Veículos que sofreram colisões também sofrem com a desvalorização, chegando a até 20% de queda do valor se o reparo não foi realizado de forma satisfatória. Já carros que apresentam detalhes na lataria ou no acabamento interno, vazamentos de óleo ou barulhos na suspensão depreciam de acordo com o tipo de reparo a ser feito.
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