Precisa saber como funciona a indenização integral e como fazer para receber essa indenização da seguradora? Então leia este texto e tire todas as suas dúvidas sobre seguros de carro.
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O seguro de carro é um serviço que protege o proprietário e o veículo, em caso de danos inesperados. O seguro pode ser contratado pelo proprietário, diretamente na seguradora, ou por meio de um corretor de seguros.
No momento da contratação, é feita a vistoria do veículo para saber se ele já foi batido, se tem passagem por leilão, se a documentação está regularizada, além de verificar as condições físicas do automóvel.
Os veículos sinistrados e de leilão tendem a não ser aceitos pelas seguradoras porque têm maior chance de apresentar problemas mecânicos. E, quando são aceitos, os seguros são bem mais caros do que os de carros convencionais.
Outro fator que a seguradora analisa antes de fazer apólice e definir o valor da franquia é o perfil do condutor.
Motoristas que tem de 18 a 24 anos costumam pagar mais caro no seguro do carro, devido à alta taxa de sinistralidade. O tempo de CNH também pode contar nesse caso: pessoas que tem mais de 10 anos de carteira pagam menos do que quem acabou de tirar a CNH, por exemplo.
As mulheres costumam pagar menos do que os homens no seguro do carro. Isso porque, estatisticamente, as mulheres se envolvem em menos acidentes.
As seguradoras tendem a cotar seguros mais caros para pessoas solteiras e divorciadas e a explicação para isso é que, no geral, essas pessoas utilizam o carro com mais frequência, principalmente à noite.
Quem tem filhos com menos de 18 anos costuma pagar menos no seguro do carro, porque as seguradoras entendem que os motoristas que têm filhos mais novos dirigem com mais cautela.
Por outro lado, se os seus filhos estão na faixa de idade entre 18 e 24 anos, o seu seguro tende a encarecer, mesmo que eles não sejam os motoristas principais do veículo. Isso acontece porque a seguradora entende que, em algum momento, seus filhos podem utilizar o veículo e a taxa de sinistralidade passa a ser maior.
A frequência com que você utiliza o veículo também pode impactar no valor do seguro. Isso porque, caso você use o carro todos os dias para trabalhar, você está mais exposto a sinistros ou danos ao seu veículo do que uma pessoa que utiliza o carro esporadicamente.
Sim! É importante que as mudanças sejam comunicadas à seguradora para que possa ser feita a reavaliação da apólice. Dessa forma, é possível evitar o risco de que o veículo fique sem cobertura, em caso de sinistro.
A franquia é o valor que representa a parte do prejuízo que deverá ser paga pelo segurado por cada sinistro. Sendo assim, se o dano causado pelo sinistro não superar o valor da franquia, a seguradora não indenizará o veículo.
Esse valor deve constar na apólice do seguro.
O prêmio é o valor que o segurado deve pagar para a seguradora para transferir para ela os riscos previstos nas condições contratuais.
O bônus é um abatimento no valor do prêmio, que é dado com base em critérios da própria seguradora. Normalmente, o bônus é concedido para motoristas que passam alguns anos sem nenhuma ocorrência de sinistro.
A SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) não define regras para a aplicação ou suspensão do bônus e, caso haja previsão de bônus no contrato, essa informação deve constar na proposta e na apólice.
A indenização integral ocorre quando o dano causado ao veículo, após o sinistro, atinge ou ultrapassa 75% (ou um percentual inferior previsto na apólice) do valor contratado pelo segurado.
Além disso, a seguradora deve fazer a indenização integral em caso de roubo e furto, quando o veículo não é recuperado pelo proprietário.
Primeiramente, assim que ocorrer o sinistro, o segurado deve entrar em contato com a seguradora e explicar a ocorrência. Após isso, será necessário preencher o formulário de aviso de sinistro e apresentar as documentações necessárias, que são definidas nas condições gerais do seguro.
Para os casos em que há a indenização integral do veículo, é necessário que o documento de transferência de propriedade (DUT ou CRV) seja devidamente preenchido com os dados do proprietário e da seguradora.
No caso de indenização parcial, o segurado também deve avisar imediatamente a seguradora e preencher o formulário de aviso de sinistro.
A diferença é que, após isso, o segurado deverá levar o veículo até uma oficina da sua escolha, fazer o orçamento e aguardar a aprovação da seguradora para que sejam realizados os consertos.
É comum que a seguradora ofereça algumas vantagens para utilização da rede credenciada, mas ela não pode impedir o segurado de escolher outra oficina.
Sim! Não há nenhum impedimento quanto ao uso de peças não originais e/ou usadas, desde que haja essa previsão na proposta de seguro e nas condições contratuais.
É importante que fique claro em quais componentes poderão ser utilizados os diferentes tipos de peça.
Ainda tem alguma dúvida sobre seguros de carro? Escreva nos comentários do blog!
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